O Colégio Agrícola Estadual de Toledo está projetando seus alunos para o mercado de trabalho. Nesta terça e quarta-feira, dias 24 e 25, a instituição pública de ensino recebe representantes setor de Recursos Humanos da empresa AMaggi, de Cuiabá (MT), a maior companhia brasileira que opera na cadeia de grãos e fibras no Brasil e está presente com seus ramos de negócios na Argentina, Paraguai, China, Holanda, Noruega e Suíça.
O diretor de campo do Colégio, professor Gerson Boff, esteve no Sindicato Rural Patronal de Toledo onde fez questão de convidar o presidente Nelson Gafuri para prestigiar a presença dos representantes da empresa. “O Sindicato é nosso parceiro e sempre está ajudando o Colégio em tudo o que é possível, além de oportunizar treinamentos para os alunos com o Senar-PR. É muito importante essa parceria para o nosso desenvolvimento como Colégio e para os alunos, porque o Sindicato ajuda a formar novos produtores, que são os sucessores da propriedade”, considera o professor.
Gafuri confirmou presença e salientou ao professor Gerson que o Sindicato está à disposição no que for possível diante das demandas do estabelecimento de ensino, como recentemente apoiou a manutenção do número de vagas para estudantes na unidade local que estavam na iminência de serem remanejadas para outro município.
A manutenção das vagas do colégio em Toledo, a vinda da empresa AMaggi ao educandário e as parcerias estabelecidas com o Sindicato Rural, entre outros, no decorrer dos anos deixa muito claro o esforço articulado para a sustentação da qualidade do ensino ofertado. Essa mobilização positiva da sociedade organizada dá mais condições na geração de oportunidades aos estudantes que se formam no Colégio Agrícola Estadual de Toledo.
Somente no ano passado, de acordo com o professor Gerson, foram cerca de 160 alunos encaminhados ao mercado de trabalho. Neste ano de 2023, são cerca de 90 que já carimbaram a carteira de trabalho.
Os técnicos da empresa matogrossense visitarão as turmas para uma conversa com os alunos, visando apresentar as possibilidades de atuação do futuro técnico agrícola. Mas para aqueles que estão próximos de completar 18 anos, até janeiro de 2024, existem grandes chances de contratação imediata. “Para nós, é um reconhecimento do trabalho desenvolvido. Isso é muito importante para o Colégio Agrícola e para os alunos que estão estudando e para aqueles que se formam este ano”, diz.
O professor destaca que atualmente o colégio tem cerca de dez fazendas parceiras e que todo fim de ano os concluintes do curso já são procurados. “Como é importante ajudar nesse primeiro passo no trabalho. Às vezes, o estudante não sabe no que vai trabalhar e conseguimos coordenar e colocar numa empresa que auxiliar nesse desenvolvimento como técnico e se progredir nos estudos como agrônomo, engenheiro florestal, zootecnista, veterinário, engenheiro ambiental. Muitas empresas dão esse suporte”, salienta o professor.