O Sindicato Rural Patronal de Toledo e o Sindicato dos Trabalhadores Rurais assinaram a Convenção Coletiva de Trabalho 2023-2024. O instrumento jurídico garante direitos e deveres dos empregadores e empregados. Todos os itens constantes no documento são importantes e necessários na relação de trabalho, mas um que chama mais a atenção é a definição do salário mínimo.
Conforme decisão tomada entre as partes em reunião realizada na sede do Sindicato Rural Patronal, o piso estabelecido para o período é de R$ 1.732,00. “Essa convenção coletiva é uma das melhores do Paraná em seu conteúdo. O que discutimos hoje foi praticamente a remuneração salarial. Fico muito contente porque numa discussão bem harmoniosa, mantivemos os pontos já trabalhados anteriormente. Todas as cláusulas continuam as mesmas, mudando apenas o valor do piso salarial. Creio que ficou bom para todos”, avalia o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Delvo Baldin, que compareceu à reunião de negociação com demais membros da diretoria, dentre eles Genuir Nodari, Ademir Bedin e Geni Bamberg, acompanhados do assessor jurídico, Dayro Genari.
Já para o trabalhador rural que ganha acima deste valor, a reposição inflacionária será de 3,83%, com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do período de maio de 2022 a abril de 2023.
Para o presidente do Sindicato Rural Patronal de Toledo, Nelson Gafuri, o destaque da reunião para debater a Convenção Coletiva de Trabalho foi o clima cordial que predomina entre os sindicatos, fato constatado antes mesmo da chegada à mesa de negociação. “Temos um bom relacionamento com o Sindicato dos Trabalhadores e isso facilita bastante. Chegamos à reunião com propostas bem concretas, o que facilitou bastante”, salienta. Gafuri esteve acompanhado na reunião dos demais membros da comissão de negociação, escolhidos em Assembleia recentemente realizada, sendo o tesoureiro Reginaldo Gongoleski, Paulo Crespão e Eloi Favero, com a assessoria jurídica dos advogados Leonildo Bagio e Matheus Limberger.
Muitos trabalhadores em Toledo recebem mais do que o salário mínimo proposto na Convenção Coletiva de Trabalho, e usufruem de um mecanismo chamado de parceria. “São parceiros nas atividades de avicultura, suinocultura e até na agricultura, por exemplo, em que eles têm o salário e mais comissões sobre a produção. Por isso que eles conseguem uma remuneração melhor do que o piso da categoria. Está dando muito certo para todos”, considera Gafuri.
Todos que quiserem ter conhecimento da convenção podem entrar em contato com os Sindicatos para outros esclarecimentos.